Três ocorrências envolvendo tentativas de introduzir drogas e celulares em unidades prisionais marcaram o fim de semana em Mirandópolis, Valparaíso e Lavínia. As apreensões foram realizadas durante os procedimentos de revista realizados por agentes penitenciários, que contaram com o apoio da tecnologia de escâner corporal para detectar os itens proibidos.
No sábado (09), na Penitenciária II de Mirandópolis, servidores flagraram uma mulher tentando entrar na unidade em posse de uma porção de maconha. A visitante, esposa de um detento, apresentou imagem irregular na região da cintura durante a revista corporal por meio do escâner. Ao ser questionada, a mulher confessou que levava a droga escondida no cós da calça. De forma espontânea, entregou aos agentes um invólucro contendo 97 gramas de uma substância esverdeada, aparentemente maconha. A Polícia foi acionada e a unidade instaurou um procedimento interno para apurar o caso.
Em Valparaíso, no domingo (10), uma mulher foi detida ao tentar entrar no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) com dois aparelhos de telefone celular. Ela iria visitar seu marido, que cumpre pena na unidade, mas os servidores detectaram, através do escâner corporal, uma imagem suspeita de um objeto cilíndrico na região pélvica. A visitante, de forma espontânea, retirou o invólucro do interior de seu corpo, e constatou-se que continha dois micro aparelhos celulares. A Polícia Militar foi chamada para acompanhar a visitante ao Plantão Policial, onde foi elaborado o Boletim de Ocorrência. O CPP adotou todas as medidas administrativas necessárias.
Outra apreensão ocorreu no sábado (09) no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Lavínia. Durante o procedimento de revista, os agentes detectaram uma imagem suspeita na região pélvica de uma visitante, que estava indo visitar um detento. Questionada, a mulher admitiu estar levando um invólucro contendo uma substância entorpecente. Ela entregou, de forma espontânea, o objeto, que pesava 25,3 gramas e continha uma substância esverdeada, possivelmente maconha. A Polícia foi acionada e o CDP instaurou um procedimento interno para apurar a possível participação do detento.
Reforço na Segurança
As ocorrências destacam a importância da vigilância e dos procedimentos rigorosos de revista em unidades prisionais, como forma de coibir a entrada de itens proibidos e garantir a segurança dos internos e dos próprios servidores. O uso de tecnologia como o escâner corporal tem se mostrado fundamental para identificar tentativas de burlar a segurança dos estabelecimentos penitenciários.
As três mulheres envolvidas foram encaminhadas às autoridades competentes para as devidas providências legais, enquanto os detentos, que seriam os destinatários dos objetos apreendidos, também serão alvo de investigação para apurar suas possíveis participações nos atos.