O vereador Elder Mansueli, que está concorrendo à reeleição, enfrenta mais uma polêmica durante sua campanha. O Ministério Público Eleitoral (MPE) instaurou um inquérito policial para investigar uma publicação feita pelo candidato, em que ele anunciava um churrasco com "boca livre", incluindo quatro barris de chope, carne e refrigerante para os presentes.
Na publicação, que circulou nas redes sociais, Elder Mansueli convida abertamente seus apoiadores para o evento e cita nominalmente outros candidatos que estariam presentes, o que aumentou as suspeitas de irregularidade eleitoral. Além disso, o vereador teria incluído a própria Polícia entre os convidados, o que gerou ainda mais repercussão e levou as autoridades a aprofundarem a investigação.
Investigação conduzida pela Polícia Federal
Diante das circunstâncias, o MPE solicitou à Polícia Federal de Jales que conduza as investigações para apurar possíveis práticas de abuso de poder econômico e compra de votos. A realização de eventos com oferta gratuita de bebidas alcoólicas e alimentos, principalmente em período eleitoral, pode configurar crime eleitoral, caso fique comprovado que o objetivo foi obter vantagem nas urnas.
Elder Mansueli, por sua vez, será convocado a prestar esclarecimentos à Polícia Federal sobre o churrasco, bem como sobre a lista de convidados e o financiamento do evento. Caso se comprovem as irregularidades, o vereador pode enfrentar sanções que vão desde multa até a cassação de sua candidatura.
Repercussão política
O episódio gerou grande repercussão no cenário político de Jales e região, com críticas vindas de adversários e eleitores que consideraram a atitude do vereador uma tentativa de angariar votos de maneira indevida. A
O inquérito policial será acompanhado de perto pela Justiça Eleitoral, que busca garantir a lisura do processo eleitoral e evitar práticas que possam comprometer a igualdade de condições entre os candidatos.
Elder Mansueli ainda não se manifestou oficialmente sobre a abertura do inquérito.
