Saúde

UM MÊS APÓS ASSUMIR O CONSIRJ, RECLAMAÇÕES SOBRE A UPA DE JALES SÓ AUMENTAM



Um mês se passou desde que o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região de Jales (Consirj) assumiu a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, ao contrário das promessas feitas pelo prefeito Paulo Miotto, a realidade é desanimadora. O que se esperava como uma solução mágica para acelerar atendimentos e reduzir as filas virou um verdadeiro pesadelo para a população, que segue enfrentando demoras absurdas e um atendimento cada vez mais precário.

Promessas Vazias e Realidade

CruelQuando o prefeito anunciou a mudança na gestão da UPA, ele garantiu que haveria melhorias rápidas no atendimento, reduzindo as longas esperas e humanizando o serviço. No entanto, a única mudança perceptível foi a substituição de alguns funcionários, uma medida que, até o momento, não trouxe qualquer impacto positivo. A demora continua e os relatos de negligência e falta de estrutura se acumulam.

Casos Alarmantes

A indignação da população pode ser constatada por relatos como o da cidadã Vanessa Rodrigues, que, em um apelo desesperado, denunciou a situação caótica da unidade:

"Boa tarde, Beto. Gostaria de pedir ajuda. A UPA está uma vergonha. Estamos aqui há duas horas e meia esperando. Minha filha, menor de idade, está com dor, vômito, zonza, com a boca adormecendo e nada de atendimento. Enquanto isso, outras pessoas que chegaram depois estão sendo atendidas antes. Se puder ajudar de alguma forma, seria ótimo. Tem mais pessoas aqui pedindo ajuda."

O relato de Vanessa está longe de ser isolado. Diversos munícipes vêm denunciando o descaso da administração da UPA, que ignora as reclamações e continua deixando a população à mercê da sorte em um serviço de saúde que deveria ser público e eficiente.

Até Quando?

O caos instaurado na UPA de Jales precisa ser tratado com urgência. A promessa de melhoria se mostrou vazia, e a população continua sendo humilhada por um serviço ineficaz e desorganizado. Até quando vidas estarão em risco por incompetência administrativa? A sociedade jalesense exige respostas e, mais do que isso, ações concretas para reverter esse quadro lamentável.

A saúde pública é um direito fundamental, e a população de Jales não pode continuar refém da negligência e descaso de uma gestão que, até agora, só demonstrou incapacidade e falta de compromisso com a vida das pessoas.
 


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