Direito

STJ arquiva inquérito contra membros da Lava Jato



O presidente do STJ, ministro Humberto Martins, determinou nesta segunda-feira, 14, o arquivamento de inquérito que ele próprio instaurou contra os procuradores da Lava Jato. O objetivo era verificar se a força-tarefa de Curitiba tentou investigar ilegalmente os ministros daquela Corte.

A apuração teve início a partir de material obtido na Operação Spoofing, que apurava hackers suspeitos de vazarem mensagens trocadas entre procuradores da Lava Jato, no chamado "Vaza Jato". Mas o ministro considerou que as medidas de produção de provas foram esgotadas sem que tenham sido encontrados elementos indiciários mínimos para seguir com a investigação.

"Das informações prestadas pelas autoridades estatais não se verifica a existência de indícios suficientes de autoria e de materialidade de eventuais crimes, o que induz à convicção de que o arquivamento do presente inquérito é medida que se impõe."

Processo: Inquérito 1460

Comemoração

O ex-procurador Deltan Dallagnol, que coordenou a força-tarefa da Lava Jato de Curitiba, afirmou nas redes sociais que "a cada dia que passa, as teses Vaza Jatistas são derrubadas e desacreditadas diante da conclusão de que a Operação Lava Jato atuou dentro da lei, com base em fatos e provas". 

(Imagem: Reprodução Twitter)

(Imagem: Reprodução Twitter)

Já o ex-juiz Sergio Moro disse que "a grande verdade é que com todo o circo da Farsa Jato, eles nunca conseguiram demonstrar que um inocente sequer foi condenado na Lava Jato ou que alguém foi incriminado injustamente".

 

(Imagem: Reprodução Twitter)

(Imagem: Reprodução Twitter)

 

"Glenn e sua turma só ajudaram a soltar bandidos e a prejudicar o combate à corrupção no Brasil", acrescentou.

Tanto Moro quanto Deltan Dallagnol estão atualmente filiados ao Podemos e devem ser candidatos nas eleições deste ano.


RECEBA NOTÍCIAS NO SEU WHATSAPP!
Receba gratuitamente uma seleção com as principais notícias do dia.

Mais sobre Direito