Ex-prefeito Ademir Maschio teve contas rejeitadas em Sessão Extraordinária, na Câmara Municipal de Vereadores de Santa Fé do Sul nesta sexta-feira, 27 de agosto.
O TCE - Tribunal de Contas do Estado de São Paulo – já havia emitido seu parecer desfavorável em relação às contas anuais da Prefeitura Municipal de Santa Fé do Sul, no exercício de 2017, enquanto Ademir Maschio era o chefe do Poder Executivo.
Para derrubar o parecer do TCE/SP, o ex-prefeito precisava da aprovação de 2/3 dos vereadores, ou seja, de seis votos.
No entanto, apenas cinco vereadores votaram a favor, mantendo a decisão do Tribunal de Contas e, portanto, a reprovação das contas anuais de Ademir Maschio, no exercício de 2017, frente à Prefeitura Municipal.
Os principais apontamentos do TCE/SP sobre o balanço financeiro de 2017 foram: o parcelamento dos valores a serem repassados do aporte ao Instituto de Previdência Municipal – SANTAFÉPREV – gerando uma multa de R$ 39.086,27; o crescimento de 13,53% da dívida de longo prazo, alavancado pelo parcelamento junto ao SANTAFÉPREV; e a acumulação de pagamentos com abonos e adicionais mensais a secretários municipais, entre janeiro e setembro de 2017, o que é considerado inconstitucional pela Constituição Federal da República.
Após Ademir Maschio ter as contas reprovadas pelo Tribunal de Contas e pela Câmara Municipal de Vereadores, uma das consequências é a inelegibilidade e ele entra para a história como o primeiro ex-prefeito a ter as contas rejeitadas no município de Santa Fé do Sul.
Os vereadores que votaram contra foram: Murilo Basi (PSL), José Rollemberg (MDB), Vagner Lopes (MDB) e Terezinha do Gavas (PSL); e os que votaram a favor foram: Ronaldo Lima (DEM), Paula Toppan (PP), Marcelo Favaleça (PSD), Leandro Magoga (PSD) e Renato Ferraz (PSDB).
