Prefeito tem carta branca para escolher secretários, mas critério técnico é primordial. Será que todos seguem isso?
Na administração pública, os prefeitos têm total autonomia para montar seus times de secretários. Afinal, é o gestor quem define quem ocupará cada pasta, de acordo com suas estratégias e prioridades. Confiança, claro, é sempre um critério básico. Mas o que se espera mesmo é competência técnica. A população não quer saber de improviso: o ideal é que os secretários dominem suas áreas.
Até porque, quando o critério técnico é ignorado, o desastre administrativo não demora a aparecer. Secretarias são engrenagens essenciais da gestão municipal. Sem preparo, a máquina pública emperra, e quem paga a conta é o cidadão.
Mas nem sempre a teoria bate com a prática. E, nos bastidores, os rumores sempre fervem. Próximo a Jales, por exemplo, surgiu um barulho intrigante envolvendo uma das mais importantes pastas: a da Saúde. A fofoca da vez é que o prefeito estaria prestes a fazer uma troca de favores digna de novela.
Troca de favores ou estratégia?
A especulação, ainda sem confirmação, é de que a pasta da Saúde estaria sendo oferecida como moeda de troca. O suposto acordo incluiria uma instituição de ensino que, em contrapartida, abriria as portas para um futuro curso de medicina para o filho do prefeito. Um favorzinho aqui, uma secretaria ali... Será?
Se for verdade, o risco é enorme. A Secretaria de Saúde não é um playground político. É a área que cuida do bem-estar da população e administra questões cruciais como hospitais, postos de saúde e políticas públicas sanitárias. Brincar com isso pode custar caro — e o prejuízo é sempre coletivo.
Por enquanto, tudo não passa de especulação, mas o clima de desconfiança já paira no ar. E como a população não é boba, o alerta está ligado. Se há algo que precisamos mais do que nunca, é de gestores comprometidos com o bem público. Aqui, o jogo político deveria ficar em segundo plano. Estamos de olho.
