Na manhã de sábado (1º), funcionários da Torre Eiffel viram cinco caixões ao pé da Torre Eiffel, em Paris, França. Eles estavam cobertos com bandeiras das cores azul, branca e vermelha e continham as inscrições “Soldados franceses morreram na Ucrânia”.
Acionado ao local, o esquadrão antibomba chegou acompanhado pela unidade canina da polícia, especializada na busca de explosivos. Um perímetro de segurança foi configurado e os caixões foram abertos: havia gesso dentro, informou o jornal La Depeche.
Com ajuda das imagens das câmeras de segurança, a polícia identificou três suspeitos -- um búlgaro, um alemão e um ucraniano --, que foram presos ainda no sábado, antes de tomarem um ônibus para a Alemanha.
O trio estaria ligado ao autor de uma pichação do Museu do Holocausto, que segundo a polícia francesa, teria sido coordenada por instituições russas.
O governo russo é suspeito de querer desestabilizar a França a poucos dias das eleições europeias e dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Os suspeitos, que teriam recebido 400 euros para transportar e colocar os caixões ali, foram detidos por violência premeditada e uma investigação foi aberta para determinar se existe uma “possível interferência estrangeira”.