A Polícia Civil de Santa Fé do Sul, fará a partir das 09 horas da manhã desta quarta-feira (17) a reconstituição do homicídio praticado contra Rafael Maximiano Marcelo, cujos autores foram presos em razão de investigação criminal da Polícia Civil de Santa Fe do Sul.
A reconstituição terá início na Delegacia de Polícia e depois os policiais passarão pelo local onde a vítima foi agredida e arremessada de uma ponte no Córrego da Mula.
Depois no local onde a vítima foi localizada sem vida.
Relembre o caso:
Dois homens que estavam em “saidinha temporária” da prisão são suspeitos de terem assassinado Rafael Maximiano Marcelo, de 33 anos, em Santa Fé do Sul. A descoberta foi feita pela Polícia Civil da cidade. O corpo do jovem foi encontrado em um córrego na zona rural pelo proprietário de um sítio.
J.C.S., 25 anos e C.S.R., de 26 anos, seriam desafetos da vítima e, apesar de estarem cumprindo pena no regime semiaberto no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Rio Preto, estavam na cidade de Santa Fé do Sul, pois haviam sido beneficiados por uma saída temporária em razão do período de Páscoa.
O delegado responsável pelo caso, Higor Vinicius Nogueira Jorge, disse que informações preliminares levaram a polícia a descobrir que a vítima teria chegado ao local dos fatos levada pela correnteza após ter sido agredida por duas pessoas e jogada no córrego, conhecido como “Córrego da Mula”. As investigações levaram a polícia ser informada por testemunhas de que Rafael estaria mantendo um relacionamento com a ex-mulher de um dos detentos e que quando este saísse da cadeia, iria matar o homem.
O Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Santa Fé do Sul decretou a prisão preventiva dos investigados e houve o encaminhamento dos mandados de prisão para o Centro de Progressão Penitenciária, onde eles foram transferidos para o regime fechado.
Caso
No dia 26 de março Rafael foi encontrado morto pelo proprietário de um sítio em Santa Fé do Sul após uma forte chuva. Na ocasião, a família do homem informou à polícia que ele era usuário de drogas. O caso foi registrado como morte suspeita, embora no corpo de Rafael, segundo o delegado Higor Jorge, não apresentasse marcas de tiro ou perfurações.
