Polícia

Polícia Civil de Santa Fé do Sul apreendeu ecstasy em mais uma atuação em campo contra drogas sintéticas



No final da tarde do dia 03 de março de 2020, policiais civis de Santa Fé do Sul e região, em razão de investigações realizadas pela Central de Polícia Judiciária do município, realizaram atuação em campo com o objetivo promover o enfrentamento ao tráfico de drogas sintéticas.

Os policiais civis cumpriram mandado de busca e apreensão na residência de G.A.A.H.R.C., de 22 anos, em razão de informações no sentido de que receberia a droga sintética conhecida como ecstasy (MDMA - 3,4-metilenodioximetanfetamina).

O produto foi entregue e os policiais civis ingressaram no local e constataram que tratava-se de uma caixa com produtos para cães e que o remetente era uma clínica veterinária da cidade de São José dos Pinhais, no Paraná.

No interior da caixa existia um mordedor para cães e, em seu interior, os policiais civis localizaram e apreenderam um saco com uma substância semelhante a ecstasy.

Em razão dos fatos o investigado foi conduzido até a Unidade de Polícia Judiciária, considerando suspeita pelo crime de tráfico e associação para o tráfico de drogas e a substância foi encaminhada para o Instituto de Criminalística de São José do Rio Preto para análise.

Conforme informações da Polícia Civil de Santa Fé do Sul outras apreensões forem feitas nos últimos dias envolvendo integrantes da associação criminosa, sendo que as investigações prosseguirão.

Perigos do ecstasy
De acordo com o site http://www.denarc.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=37, o uso de ecstasy é geralmente seguido de um grande esforço físico, devido a agitação psicomotora. A associação desses fatores tende a aumentar consideravelmente a temperatura corporal, a qual pode atingir 42ºC e, inclusive, ser mortal.

Uma das complicações mais curiosas, no entanto, é a da intoxicação por água. Com o aumento da temperatura do corpo, a ingestão de água torna-se uma necessidade, porém isso acontece de forma excessiva, e assim, a água pode começar a se acumular no organismo, uma vez que o organismo não consegue metabolizar todo o líquido ingerido, o que dificulta a eliminação dos líquidos do corpo e aumenta a liberação do hormônio antidiurético. Dessa forma, a ingestão excessiva de água pode se tornar perigosa, inclusive fatal.

O ecstasy também pode causar disfunção do sistema imunológico, sendo esse quadro agravado quando há associação dessa substância com o álcool. Há também um significativo ranger de dentes, quadro que é mais acentuado nos dentes posteriores e pode inclusive persistir após o uso da droga. As pessoas que fazem o uso do êxtase podem começar a apresentar problemas no funcionamento do fígado, apresentando icterícia (pele amarelada), assim como, problemas cognitivos na aprendizagem, memória e atenção. O ecxtase pode desencadear problemas psiquiátricos, como quadros de esquizofrenia, pânico (estados de alerta intenso, com medo e agitação) e depressão. Esses problemas têm maior ou menor probabilidade de ocorrer, dependendo das características da pessoa, do momento de sua vida, da frequência e do contexto de uso.

O consumo do ecstasy parece estar principalmente associado à música eletrônica e a um contexto de festa e dança, e mais restrito aos jovens de classes sociais privilegiadas (alta e média-alta). Com o aumento do consumo, tem crescido também o número de apreensões da droga pela polícia, bem como os registros de mortes associadas ao consumo de êxtase no Brasil.


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