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Pinato reage a lei de Carlão que proíbe pesca do tucunaré: vá se preocupar com o preço do gás e a falta de comida



Lei de Carlão proíbe pesca do tucunaré e provoca reações

Eles caminhavam para um alinhamento, ainda que parcial (com possibilidades de dobradinhas em alguns municípios) e até apoiam o mesmo candidato ao Palácio dos Bandeirantes (Rodrigo Garcia), mas, ao menos aparente e temporariamente, a relação entre o atual presidente da Assembleia Legislativa de SP (Alesp) Carlão Pignatari (PSDB) e o deputado federal Fausto Pinato (PP) azedou.

E tudo (ao menos publicamente) devido a uma nova legislação paulista, resultante de projeto de lei subscrito por Carlão (em parceria com Gil Diniz), aprovado no último dia 1º, proibindo a captura, o embarque, a comercialização e o processamento do tucunaré nos rios paulistas.

As exceções seriam a pesca esportiva (captura e soltura) e o pescado para consumo de até dois quilos, com os peixes medindo dentre 30 a 40 centímetros.

O pescador flagrado desrespeitando as cotas estará sujeito à multa que varia de R$ 400 a R$ 5.306. Os estabelecimentos comerciais que forem apanhados vendendo também poderão sofrer sanções, que podem ir da interdição à perda da licença e registro.

Atualmente a liberação é para até dez quilos mais um exemplar.

Pinato reage: Ele deve se preocupar com preço do gás e falta de comida; vou comprar a briga

Pois bastou a publicização da nova restrição legal para que Fausto disparasse contra, lembrando ao votuporanguense que, no momento, existem outras preocupações mais sérias no país, arrolando como exemplo a falta de comida, o preço do gás e dos combustíveis.

Fausto afirmou que tanto a espécie azul como a amarela é endêmica da bacia amazônica, e, portanto, invasora por aqui e que, com a proibição, o tucunaré proliferará colocando em risco as demais espécies.

Radicalizando, o parlamentar disse que vai comprar a briga em nome dos pescadores (profissionais e amadores), dos donos de pousadas e empreendimentos turísticos, os quais defende desde 2016, para que o governador Rodrigo Garcia vete o projeto ou a lei seja judicialmente suspensa ou anulada.

Já Carlão defende seu projeto como um fomento ao turismo, que vai garantir a subsistência dos pescadores ribeirinhos e cessar a pesca predatória, o que colocaria em risco a sobrevivência da espécie.

Aguardemos novos capítulos do embate, sequisiosos pela salomônica decisão que o governador terá que adotar: sancionar o projeto, satisfazendo seu principal aliado na Alesp ou vetá-lo, aquiescendo com um importantíssimo apoiador que, inclusive, contraria a orientação de seu partido – o Progressistas – que está com o candidato bolsonarista Tarcísio de Freitas.


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