Ah, a nossa querida e outrora verde Palmeira D'Oeste! Uma cidade que carrega o nome de uma árvore majestosa, mas que, na prática, vem permitindo que sua vegetação seja brutalmente mutilada. A imagem acima não deixa dúvidas: se continuarmos assim, não serão apenas as árvores que precisarão de socorro, mas também o nosso meio ambiente como um todo.
O protagonista desta tragédia ecológica? O atual prefeito e ex-vereador Valdir Semensati. Com mais de oito anos no Legislativo e agora à frente do Executivo, ele se tornou conhecido recentemente por se dedicar à jardinagem, plantando palmeiras imperiais.
No entanto, sua preocupação com a vegetação da cidade parece ser seletiva. Enquanto algumas mudas recebem holofotes e registros fotográficos, o restante da vegetação é deixado à mercê da ignorância e da falta de regulamentação.
Palmeira D'Oeste não possui uma legislação municipal clara que regule ou proíba podas radicais, como essa mostrada na foto. O resultado? Um verdadeiro festival de destruição, onde qualquer um pode cortar, mutilar ou simplesmente eliminar uma árvore sem qualquer critério técnico ou preocupação ambiental.
A arborização urbana não é apenas uma questão estética, mas um fator essencial para a qualidade de vida dos munícipes. As árvores contribuem para a redução da temperatura, melhoram a qualidade do ar, proporcionam sombra e bem-estar, além de serem essenciais para a biodiversidade local.
O que temos visto em Palmeira D'Oeste é um reflexo da falta de planejamento e compromisso com o meio ambiente. A gestão atual, liderada por Valdir Semensati, precisa urgentemente rever suas prioridades e implementar uma política municipal de arborização que proteja nossas árvores, fiscalize podas e garanta que o verde da cidade não seja apenas uma lembrança nostálgica.
Se Valdir Semensati quer se firmar como um líder comprometido com o futuro de Palmeira D'Oeste, é hora de sair da jardinagem fotográfica e começar a legislar e agir com responsabilidade ambiental. Caso contrário, a cidade que leva o nome de uma árvore pode acabar sendo conhecida pela sua ausência.