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O Patriota de Fachada e a Indústria do Fake News



É difícil imaginar que alguém se diga patriota enquanto compartilha informações de um sujeito com histórico de estelionato, furto, e condenações por fake news.

A especialidade dessa figura, além das mentiras, é convencer não verdadeiros patriotas, mas "patriotários" – aqueles que, sob o manto de um falso nacionalismo, parecem pregar o quanto pior, melhor.

A imprensa séria de Jales, que exerce seu papel legítimo de informar, jamais esteve sob investigação do Ministério Público. A exceção foi uma tentativa do vereador Bruno de Paula, cujas denúncias infundadas foram arquivadas pelo MP. Esse episódio reforça a diferença entre acusações vazias e o trabalho comprometido de veículos respeitáveis.

Por outro lado, Sebastião Geraldo, que tenta se apresentar como jornalista, se beneficia de um padrão questionável de atuação. Em cidades como Santa Fé do Sul, Santa Rita d’Oeste e Rubinéia, ele mantém um silêncio suspeito onde recebe verbas de publicidade. Um exemplo é Santa Rita d’Oeste, onde palanques do recinto de exposição desapareceram. Curiosamente, o prefeito responsável por contratá-lo na campanha atual figura entre os suspeitos do desaparecimento.

Segundo publicação de Sebastião em seu próprio site e redes sociais, a gestão de Luiz Henrique teria investido mais de R$ 2,5 milhões em publicidade oficial. Enquanto isso, problemas básicos, como a falta de manutenção urbana, permanecem sem solução. O mato alto e o risco crescente de dengue, agravados pelas chuvas, são apenas alguns dos sintomas da negligência administrativa.

Prioridades Distorcidas e a Amordaça da Imprensa

O levantamento aponta para uma possível estratégia de utilizar verbas públicas para "amordaçar" a imprensa local. É curioso observar como os mesmos veículos que antes criticavam abertamente a administração agora se calam diante de problemas tão evidentes.

A situação já está sob análise do Ministério Público, mas a pergunta que ecoa entre a população de Jales é clara: essa é a forma correta de tratar as prioridades da cidade?

Investir em publicidade é legítimo, desde que utilizado para informar e beneficiar o cidadão, e não para blindar gestões questionáveis ou fomentar narrativas de quem vive de mentiras. É hora de a sociedade refletir sobre quem de fato representa os interesses do povo e quem apenas utiliza o termo "patriotismo" como fachada para seus próprios interesses.

 

 

 

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