Como bem disse Rui Barbosa: "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
Essas palavras ecoam fortemente quando se menciona Sebastião Geraldo, ou quem sabe, Flávio Henrique Sanches, personalidades que certamente não se encaixariam nesse dilema.
Cercado por processos judiciais, condenado por calúnia, injúria e difamação, o outrora autoproclamado "paladino da moral e da ética" parece estar mais próximo das páginas policiais do que das colunas de opinião. Seu nome, frequentemente associado a escândalos, agora vem acompanhado de mais uma polêmica: o homem que não pode ter nem mesmo um veículo registrado em seu nome – e todos sabem por quê.
A população de Santa Fé do Sul e região já se acostumou com as manchetes envolvendo o blogueiro, mas a mais recente é de tirar o fôlego: Sebastião Geraldo, agora com liberdade vigiada, resolveu desafiar o respeito alheio.
Em um momento de "ousadia", enquanto passava por uma prainha municipal em Rubinéia, ele decidiu fazer um gesto obsceno – o famoso "dedo do meio" – a um grupo de motociclistas. O resultado? Não foi nada agradável para o corajoso blogueiro, que precisou fugir em disparada após o grupo começar uma perseguição.
O episódio terminou com mais um Boletim de Ocorrência, e, ao que tudo indica, os motociclistas continuam à procura de Sebastião, certamente com intenções pacíficas... ou pelo menos para um "comes e bebes" amigável. Afinal, o paladino da moral parece estar em falta com aqueles que tanto admira, mas a justiça, como sempre, segue seu curso.
Para aqueles que ainda acreditam em virtude, que não desanimem.
Para os que, como Sebastião, insistem em desafiar a verdade e o bom senso, resta a esperança de que a roda da justiça continue girando – e rápido, de preferência.
