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MP pede que Sara Winter pague R$ 1,3 milhão após vazar dados de criança.



O MP-ES (Ministério Público do Espírito Santo) entrou na Justiça contra a militante de extrema direita Sara Winter, por ela ter divulgado dados pessoais da menina de 10 anos que foi submetida à interrupção de gravidez após ser estuprada — o suspeito é tio da criança.

A ação pede que Sara seja condenada a pagar R$ 1,3 milhão por danos morais ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente da cidade de São Mateus (ES), onde a criança reside.

No último domingo (16), a ativista, cujo nome real é Sara Giromini, publicou nas redes sociais informações sigilosas sobre a menina, como nome e em qual hospital ela realizaria o aborto autorizado pela Justiça capixaba. Na ocasião, ela incitou manifestantes contrários ao aborto a protestarem em frente ao hospital, o Cisam (Centro Integrado Amaury de Medeiros), no Recife. No domingo, dezenas de pessoas proferiram ofensas à criança e à sua família, e algumas tentaram forçar a entrada no local.

O promotor Fagner Cristian Andrade Rodrigues, autor da ação, alega que a extremista "expôs a criança e a família dela, em frontal ofensa a toda a ordem jurídica protetiva da criança e do adolescente conclamando seguidores a se manifestarem".


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