Filiado ao Podemos, o ex-juiz e ex-ministro do governo Bolsonaro, Sergio Moro aparece em terceiro lugar na pesquisa Quaest Consultoria. A nova rodada de sondagem de intenções de voto para 2022 foi divulgada nesta quarta (7).
O ex-presidente Lula (PT) lidera com 47% dos possíveis votos, enquanto o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) ocupa a segunda posição, com 24%. Sergio Moro subiu três pontos percentuais em relação à pesquisa anterior feita pela consultoria e acumulou 11%. Ciro Gomes (PDT) permanece com 7% das intenções de voto.
Juntos, os adversários do candidato petista somam 42%, fazendo com que no cenário posto pela pesquisa, Lula se elegeria em primeiro turno.
O cenário para o PT também é favorável em relação à taxa de rejeição. Os que disseram que não votariam em Lula de forma alguma somam 43%. Já, dentre os que afirmaram conhecer Moro, 61% afirmaram que não votariam no ex-juiz. O presidente Bolsonaro acumula o maior índice de rejeição, com 64%.
Sergio Moro se filiou ao Podemos no início de novembro e desde então tem se colocado como pré-candidato presidencial e apostado em agendas pelo país. As incursões iniciaram com apostas em redutos bolsonaristas, especialmente no estado de São Paulo, onde convidou ex-aliados do presidente para ajuda-lo na construção de agendas em locais estratégicos.
Mais recentemente, porém, Moro começou incursões para além do Sul e Sudeste. Esta semana ele desembarcou em Pernambuco, estado natal do ex-presidente Lula, a pretexto do lançamento do seu livro. No Recife, posou para foto com direito a chapéu de cangaceiro.
Avaliação do governo
Além das pesquisas de intenção de voto, a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta traz ainda uma avaliação do governo Jair Bolsonaro e questionamentos sobre o atual momento do país.
A avaliação sobre o governo Bolsonaro obteve uma melhora com relação à rodada anterior da pesquisa em novembro. A avaliação negativa caiu de 56% para 50%. A avaliação regular passou de 22% para 26. E os que consideram o governo bom ou ótimo passaram de 19% para 21%.
Para 41% dos entrevistados, o principal problema do país é a economia. E 19% consideram que é a saúde/pandemia. Especificamente sobre a pandemia, 62% se dizem muito preocupados.
