Cidades

Justiça pode processar manifestantes que fizeram carreata pela reabertura do comércio



Da Redação - Fonte: O EXTRA

Manifestantes que participaram de uma carreata ocorrida na manhã de ontem, 27, nas avenidas de Fernandópolis, em especial em frente à sede da Prefeitura Municipal correm o risco de serem processados na Justiça.

A informação reservada colhida pela equipe de Reportagem do Jornal O Extra.net indica que a motivação é a possibilidade de risco para a saúde pública a que os manifestantes se expuseram, tanto para si próprios como para os outros. Outra linha de fundamentação jurídica refere-se às ameaças feitas pelos participantes às autoridades públicas, sobretudo políticas, caso não determinassem a revogação dos decretos que instituíram as restrições de circulação de pessoas e do exercício de atividades empresariais e comerciais.

Embora não tivéssemos a confirmação oficial por parte das instituições envolvidas, é certo que tanto o Ministério Público Estadual-MPE quanto a Polícia Civil estão desenvolvendo ações para identificar os participantes do evento e, principalmente as lideranças. Eles também estão monitorando as redes sociais e apuraram que há possibilidades de novos eventos similares nos próximos dias.

CERCA DE 20 CARROS
 

Um grupo de manifestantes pró-abertura do comércio realizou uma carreata na manhã de sexta-feira, 27, em frente da Prefeitura de Fernandópolis. A organização do movimento partiu de redes sociais, principalmente de lideranças políticas de ideologia de direita e o movimento foi tomando força depois do pronunciamento do presidente Bolsonaro na terça-feira, 24, pedindo que as atividades voltem à normalidade, diversos grupos atuantes em redes sociais.

Após uma breve parada em frente ao Paço Municipal, que contou com cerca de 20 carros e algumas motos - que geraram congestionamento na rua Bahia, ao parar, temporariamente o trânsito -, os manifestantes de retiraram.

Apesar das manifestações serem contra o Decreto baixado pelo prefeito André Pessuto (DEM), o texto do governo do Estado de São Paulo, que proíbe o funcionamento do comércio não essencial até o dia 7 de abril, é soberano. Apenas a revogação por parte do governador João Doria (PSDB) possibilitaria a volta às atividades.

 

 


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