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Jales/Região - Busca por auxílio emergencial gera filas e reclamações



Em Jales e região, o tal Caixa Tem, um aplicativo para receber o auxílio emergencial, é outro ponto de reclamações, não funciona, não vem o código que precisa e acaba causando revolta a População.

Outro caso muito comum são os Beneficiários do Bolsa Família, muitos estão reclamando que os valores continuaram os mesmos, em torno de 280 reais, enquanto o desespero bate à porta, as filas aumentam em todo o País !

A  busca pelo Auxílio Emergência gera fila nas agências da Caixa Econômica Federal de Mogi das Cruzes. Na manhã de ontem muitos beneficiários encontravam problemas para conseguir receber a primeira parcela, e outros estavam com o cadastro em análise. A reportagem de O Diário foi até a agência de César de Souza e, apesar de um funcionário orientando as pessoas na porta, havia muita gente na fila sem respeitar o espaçamento de um metro de distância entre as pessoas, bem como sem máscaras faciais.

O pintor Amilson Paulista, de 43 anos, já estava desempregado antes do início da pandemia. Ele conta se cadastrou no Auxílio Emergencial assim que o aplicativo foi disponibilizado aos braisleiros, e recebeu a confirmação na semana passada. Desde então, ele tenta fazer a transferência do valor utilizando a conta digital que foi aberta automaticamente para ele, mas não consegue.

“A situação não estava boa, e em casa a gente fica sem opção de procurar emprego, então eles poderiam facilitar esse sistema. Agora a gente tem que vir aqui e se arriscar, porque é o único jeito de tentar pegar esse dinheiro”, disse enquanto estava fila, e ainda sem saber se conseguiria sacar o benefício.

Quem estava na mesma situação era o desempregado Péricles Vieira de Carvalho, de 31 anos. Ele levou o cartão cidadão e o RG na esperança de conseguir receber a primeira parcela do benefício, porque a conta online não finalizava a transação. “No site não fala nada que a gente vai conseguir receber aqui, então eu peguei os documentos e vim aqui, é a minha esperança”, relatou.

Eliana de Oliveira tem 40 anos e é beneficiária do Bolsa Família.

Ela foi até a agência na intenção de sacar o dinheiro e tentar transferir o benefício de R$ 600 da conta de outra filha para a dela, porque a filha não conseguiu fazer a transação pela internet.

“Tudo o que a gente poderia fazer pra transferir esse dinheiro de casa, a gente fez. Instalou e desinstalou o aplicativo, e toda hora é um erro diferente. Tem hora que diz que o tempo da sessão expirou, outra hora dá erro. A gente tentou em horários diferentes, e acho que tem muita gente acessando”, relata Eliana.

Até a terça-feira, a Caixa Econômica Federal já tinha pagado 24,2 milhões de benefícios, que somavam mais de R$ 16,3 bilhões. Ontem, a expectativa era a de que mais 7,2 milhões de pessoas recebessem o pagamento. O pagamento da segunda e terceira parcelas será quitado de acordo com a data de nascimento do beneficiário que se cadastrou no site, está no CadÚnico ou é chefe de família. Quem recebe o Bolsa Família vai ter acesso à parcela na mesma data em que costuma recebe todos os meses.

Quem ainda não se cadastrou, ainda pode requerer o benefício e terá direito às três parcelas, independente data de inscrição. Podem se inscrever pessoas com 18 anos ou mais, com CPF regularizado, sem emprego formal, não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial, beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, à exceção do Bolsa Família. Deve ter renda familiar mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135).

Além disso, no ano de 2018, não pode ter tido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.

O candidato deve se enquadrar em uma dessas categorias: microempreendedor individual (MEI), contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social que trabalhe por conta própria, trabalhador informal empregado, autônomo ou desempregado, intermitente inativo, estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), até 20 de março de 2020, ou que se encaixe nos critérios de renda familiar mensal mencionados acima, desde que faça uma autodeclaração pelo site do governo.

A mulher que for mãe e chefe de família e estiver dentro dos demais critérios poderá receber R$ 1,2 mil (duas cotas) por mês.

 


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