A Prefeitura de Maringá, no Paraná, apresentou recentemente um dispositivo inovador que promete ser a solução para os frequentes problemas de bueiros entupidos: o Retentor de Impurezas de Águas Pluviais (Riap). Esse modelo eficiente e inteligente foi apresentado pela Secretaria de Infraestrutura na Avenida São Paulo, em frente ao Parque do Ingá, onde um dos dispositivos foi instalado em caráter experimental e obteve resultados positivos.
O Riap é um coletor de impurezas que se acopla às galerias pluviais com um design diagonal que facilita a limpeza, reduzindo entupimentos e melhorando a eficiência do sistema de drenagem. Segundo a gestão do prefeito de Maringá, Ulisses Maia, a intenção é expandir o uso do Riap em toda a cidade, contribuindo para minimizar problemas com alagamentos e garantir um ambiente urbano mais limpo e seguro.
Em Jales, bueiros entupidos e inúndios são desafios frequentes, especialmente em épocas de chuvas intensas. Adotar uma solução similar ao projeto de Maringá poderia trazer benefícios significativos para a cidade, ajudando a melhorar a eficiência da infraestrutura urbana e reduzindo os danos causados por alagamentos, que afetam tanto os moradores quanto o comércio local.
O vice-prefeito de Maringá, Edson Scabora, destacou a importância da conscientização da população, afirmando que "o rio começa no bueiro" e enfatizando a necessidade da colaboração de todos para evitar o descarte inadequado de lixo. Esse tipo de conscientização também pode ser incentivado em Jales, garantindo que a população esteja engajada na preservação e limpeza da cidade.
O projeto de Maringá foi idealizado por Marilda Cristina Scarsi, estagiária e pós-graduanda em Gestão Ambiental, sob a supervisão da superintendente de Infraestrutura, Maria Lígia Guedes. A iniciativa foi pensada para responder aos problemas ambientais decorrentes da urbanização e à grande quantidade de árvores em Maringá, que acabam gerando resíduos que obstruem as vias pluviais.
É possível pensar em parcerias entre a Prefeitura de Jales e instituições de ensino, para que alunos e especialistas possam desenvolver um modelo adaptado às características da nossa cidade. Assim como em Maringá, essa abordagem poderia trazer soluções criativas e eficazes, alinhadas à realidade local.
Adotar esse tipo de tecnologia em Jales seria um grande passo para melhorar a qualidade de vida dos moradores, garantir uma infraestrutura mais eficiente e promover a sustentabilidade. Além disso, incentivar a participação popular em cuidar da limpeza urbana poderia ajudar a tornar a cidade mais resiliente diante dos desafios do clima.