Indicado por Bolsonaro à CEAGESP, Mello Araújo, ex-comandante da Rota, aprece em vídeos afirmando que na Prefeitura de Jales, existe um Advogado Criminoso.
Como bom Bolsonarista, segue a linha de seu Patrão Bolsonaro que acusa, faz vídeos, diz ter provas de tudo, mas nunca se prova nada !
Os vídeo foram compartilhados pelo Provedor da Santa Casa de Jales, Toshiro Sakashita, outro Bolsonarista fanático, recentemente a Lei de Fake News foi aprovada e considera Crime espalhar ou compartilhar notícias falsas, o tal Comandante "afirma que um Advogado Especialista em juntar dinherio, trabalha na Prefeitura de Jales ".
O prefeito de Jales, determinou ao Jurídico que tomem todas as providências cabíveis, para apurar os fatos de vídeos e afirmações compartilhadas em Jales, para que os evolvidos esclareçam e apontem quem é o Advogado Criminoso que está dentro da Prefeitura de Jales ?
Recentemente a Justiça também decidiu em alguns casos, que é possível o Dano Moral contra pessoas Jurídicas (Administrações Públicas)
Mas o o tal ex-comandante da Rota colocado por Bolsonaro já começou a ter problemas também como um bom Bolsonarista, ele já responde Processos e é investigado pelo Ministério Público Estadual, por praticar vários crimes, entre eles ameaça, coação entre outros.
Confira a reportagem do Yahoo ! (Carta Capital)
Indicado por Bolsonaro, presidente da Ceagesp é denunciado por humihar funcionários
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O presidente da Ceagesp foi denunciado ao MP sob acusação de coagir e ameaçar funcionários
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Segundo denúncia, dois ex-funcionários alegam terem sido obrigados a assinar um pedido de demissão
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Mello Araújo, ex-comandante da Rota, foi nomeado presidente da Ceagesp por Jair Bolsonaro
O presidente da Ceagesp, Ricardo Augusto Nascimento de Mello Araújo, foi denunciado ao MP-SP (Ministério Público de São Paulo) sob acusação de praticar coação, humilhação e violência contra funcionários da central de abastecimento paulista.
Segundo reportagem da revista CartaCapital, Mello Araújo, que é ex-comandante da Rota, forçou o engenheiro Fábio Rogério Carbonieri e o técnico operacional Paulo Cesar Xavier a assinarem um pedido de demissão. Eles foram conduzidos por militares armados à sala do coronel que hoje chefia o órgão. No trajeto, proibidos de usar celulares, eles ouviram ofensas, xingamentos e ameaças.
"Cheguei para trabalhar e meu gerente e mais dois policiais falaram eu estaria furtando energia elétrica e que nove pessoas tinham me denunciando. Fui levado para a sala da Presidência para eu assinar, sob ameaças, a minha demissão. Por medo, eu assinei. Eles disseram que, se eu não assinasse, sairia preso da Ceagesp", disse Carbonieri à publicação. "Eu pedi para ler as provas que eles diziam ter, mas me disseram que como era denuncia não precisava", acrescentou o engenheiro, que trabalhava há 23 anos no local.
"Eu fui obrigado a assinar a demissão. A justificativa que eles deram é que fui reconhecido por um permissionário como responsável por uma ligação [elétrica] indevida", contou Xavier, que estava na Ceagesp há 16 anos.
No dia 18 de abril, em um domingo, teve uma equipe que trabalhou próximo a esse permissionário e mudou a iluminação do pavilhão para o sistema automático. No dia seguinte, após o permissionário ficar sem energia, eu e um outro eletricista constatamos que havia sido feita uma instalação errônea e minha obrigação foi restabelecer a energia. Daí o gerente me disse que [a energia] não deveria ter sido religada. Ele também me disse que eu deveria resolver a situação 'porque eu tinha família' e 'se eu não resolvesse por bem seria resolvido por mal, pois eu sairia de camburão'", afirmou.
Xavier classificou a situação como "humilhante" ao lembrar que tentou explicar o ocorrido à mulher por telefone: "Eu liguei para a minha esposa para tentar explicar a situação e eles pressionando para que eu desligasse. Ela ouviu tudo. O policial catou o telefone e disse à minha esposa que eu pediria demissão. Depois, dois policiais me acompanharam até à porta do RH [Recursos Humanos]. Chegando lá, as duas responsáveis perguntaram o que havia acontecido e eu disse que estava sendo acusado por algo que não havia cometido. Eu comecei a chorar e elas me ditaram o que eu tinha que escrever. Assinei [a demissão] tremendo feito uma vara verde".
Segundo a CartaCapital, além da denúncia ao MP-SP, o Sindicato dos Empregados em Centrais de Abastecimento de Alimentos de São Paulo (Sindbast), levou o caso ao Secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, general João Camilo Pires de Campos, ao senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa, ao senador Paulo Paim (PT-RS), membro da Comissão de Assuntos Sociais, e ao deputado federal Afonso Motta (PDT-RS), que é presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.
Além das ameaças, o sindicado alega que Mello Araújo "aparelhou" a Ceagesp com a presença de policiais da ativa e da reserva no ambiente. Os padrões militares foram adotados na central de abastecimento desde que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em outubro de 2020, nomeou o ex-comandante da Rota como presidente da estatal.
"Trouxeram para a empresa a prática de combate ao crime das ruas, mas nenhuma expertise no tocante à administração de abastecimento de alimentos", diz o ofício encaminhado ao secretário de Segurança Pública do estado. "Passaram a tratar os funcionários como se estivessem em um quartel, estabelecendo, por exemplo, em vez da relação de tarefas a serem cumpridas durante um dia de trabalho, a chamada 'ordem do dia', uma prática da caserna", completa.
Procurada, a Ceagesp disse sobre o caso que recebeu "uma denúncia de furto de energia". “De acordo com a denúncia apresentada à Diretoria, a energia elétrica estaria sendo fornecida para pessoas que nem poderiam usar esse serviço, pois são ambulantes. A empresa, em nota à CartaCapital, afirmou que "diante da situação, dois, dos três funcionários envolvidos, pediram demissão e o outro está respondendo procedimento administrativo sobre esse fato".