Saúde

Jales - Dia Nacional de Combate a Sífilis é no próximo sábado, dia 17



De acordo com o Ministério da Saúde e por meio da Lei nº 13.430/2017, o terceiro sábado do mês de outubro foi instituído como Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita. Este ano a data será lembrada no próximo sábado, dia 17.

A data tem como objetivo estimular a participação dos profissionais e gestores de saúde nas atividades, visando frisar a importância do diagnóstico e do tratamento adequados da sífilis na gestante, durante o pré-natal, e da sífilis em ambos os sexos como IST (Infecção Sexualmente Transmissível).

Segundo informações do SAE/CTA (Serviço de Assistência Especializada e Centro de Testagem e Aconselhamento de Jales), a infecção é curável e exclusiva do ser humano, tendo como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente. Também pode ser transmitida por sangue contaminado.

A Sífilis pode apresentar diversos sintomas, dependendo a fase em que se apresenta no corpo do paciente. Eles vão desde os leves, como uma ferida que surge no início do contágio e não incomoda, desaparecendo sozinha, passando pelo aparecimento de manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Depois, a doença pode permanecer por anos de forma assintomática.

Em sua fase terciária, que pode se manifestar entre 2 e 40 anos após o contágio, o portador da infecção costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas. Se não tratada, a sífilis pode levar a morte.

O teste rápido de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS e no SAE/CTA, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Testando positivo, uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste em laboratório para confirmação do diagnóstico. Em caso de gestante, devido ao risco de transmissão ao feto, o tratamento deve ser iniciado com apenas um teste positivo, sem precisar aguardar o resultado do segundo teste.

 


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