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JALES - CONSIRJ EXONERA FUNCIONÁRIO ACUSADO DE VENDER VAGAS EM CONCURSO DA PREFEITURA



A diretoria do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região de Jales – Consirj – reuniu-se hoje e tomou duas decisões. A primeira: exonerou o funcionário E.H.T.S.M., que ocupava um cargo de confiança no órgão. Ele está sendo acusado pelo Ministério Público de comercializar pelo menos duas vagas no concurso realizado pela Prefeitura de Jales no final de 2017. A segunda: o órgão vai abrir uma sindicância interna para apurar a atuação da funcionária efetiva L.R.C., que confessou à polícia ter “comprado” uma das vagas por R$ 23 mil. Ela pagou R$ 8 mil em dinheiro e deu mais onze cheques pré-datados. Os cheques foram recuperados, mas os R$ 8 mil…. [gallery link="file" columns="1" size="large" ids="38676"] N.S.C., uma vendedora de 56 anos, é a terceira personagem dessa história. Ela confessou ter “comprado” uma vaga de farmacêutica para sua filha, também por R$ 23 mil, dos quais R$ 5 mil foram pagos à vista. Ao tomar conhecimento do resultado do concurso e não ver a filha entre os aprovados, a vendedora ameaçou ir à imprensa e conseguiu seu dinheiro de volta. Ela garantiu que a filha não sabia de nada. Nem o prefeito Flá Prandi, nem o diretor administrativo do Consirj, José Roberto Pietrobon, tinham conhecimento da investigação da Polícia Civil de Jales, que começou em janeiro, após uma denúncia anônima. Eles ficaram sabendo da novidade ontem, através a ação civil pública ajuizada pelo promotor Horival Marques de Freitas Júnior. A denúncia anônima levada à polícia dizia que outras pessoas teriam comprado vagas e foram aprovadas. Dizia também que L., a funcionária do Consirj, saberia dizer quem eram essas pessoas, mas, no depoimento que deu ao delegado Sebastião Biazi, ela disse não saber da existência de outros envolvidos.   Uma das mulheres disse saber que sua conduta foi errada e se confessou arrependida. Já o rapaz não foi ouvido na fase policial, o que acontecerá, com certeza, durante o processo judicial. À direção do Consirj ele teria alegado inocência, mas os depoimentos das duas mulheres parecem bastante convincentes.  

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