Geral

Ignorante, tosco e homicida, Bolsonaro ressuscitou a esquerda



Ignorante o amigo do Queiroz sempre foi. O eleitorado não deu a menor importância para este “mero” detalhe. Até porque, convenhamos, os ex-presidentes Lula e Dilma não eram nada melhores no quesito.

Tosco o pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais também sempre foi, e igualmente não chamou a atenção do eleitor. Ao contrário. Boa parte da sua votação se deveu justamente a isso.

Enrolado com a Justiça, idem. Não ao nível dos super hiper mega ultra cleptocratas do PT, é claro. Cada macaco no seu galho. O clã Bolsonaro se lambuzou daquilo que estava ao reles alcance do baixo clero.

Assim, o devoto da cloroquina não teria com o que se preocupar. Bastaria não fazer nenhuma grande bobagem, manter oculto o que ele e seus filhos fizeram nos gabinetes passados e, se possível, melhorar o País.

Mas eis que surgiu o maldito novo coronavírus. E eis que o bolsokid Flávio, o maior vendedor de panetones de chocolate, em dinheiro vivo, do mundo, não conseguiu segurar suas tretas nas gavetas amigas do Rio.

Para piorar, havia um Moro no caminho. Havia um Centrão no caminho. Havia um Queiroz no caminho. Havia um STF no caminho. Havia uma esquerda mofada, morta e enterrada, órfã de um líder no caminho.

Louco, insano, mais perdido que cego em tiroteio, o maníaco do tratamento precoce acreditou que poderia dar um autogolpe, fechar o Congresso e o Supremo e fuzilar, talvez literalmente, a oposição ao seu desgoverno.

Frustradas suas tentativas autocratas, mas ainda apavorado com o futuro à frente, partiu para uma cruzada suicida – e homicida! – contra a razão, a ciência, a medicina e a tudo que não se resumisse à cloroquina e vermífugo.

Cada vez mais isolado do mundo que presta, rejeitado até pelas emas do Alvorada, o marido da receptora de cheques de miliciano se cercou de malucos da sua espécie e passou a viver em uma realidade paralela.

Um ano após o desembarque da Covid-19 no Brasil, temos um sociopata ainda mais tosco e ignorante no Poder. Pior. Um homicida convicto de suas convicções mortais, acuado, disposto a matar – só não sei se a morrer.

Inflação galopante; alimentos e combustíveis alinhados a um dólar cada vez mais alto; renda em queda e desemprego recorde; 3 mil mortos por dia; 300 mil mortos ao todo; sem vacinas e sem esperança. Esse é o retrato.

Já o filme está em andamento, e o final não parece nada feliz. Ao contrário. Tudo caminha para mais um término infeliz, ao modo dos velhos filmes de bangue-bangue, num duelo entre o bandido e… outro bandido!

De um lado, o homicida Bolsonaro. Do outro, o chefe da quadrilha do petrolão. De um lado, os fanáticos nazifacistas do bolsonarismo. Do outro, os fanáticos nazifacistas do lulopetismo. Armagedon é pouco, meus caros.

O fato é que Jair Bolsonaro, com tudo o que foi descrito acima, conseguiu o que parecia impossível até mesmo para a própria esquerda; ressuscitar, com luxuosa assistência do STF, o velho velhaco Lula da Silva.

Aguardemos os próximos movimentos. As peças se movem frenéticas, mas ainda meio sem eira nem beira. Mandetta, Moro, Huck, Leite, Doria, Ciro (argh!) são peões nesse jogo de xadrez entre duas rainhas no mal.


RECEBA NOTÍCIAS NO SEU WHATSAPP!
Receba gratuitamente uma seleção com as principais notícias do dia.

Mais sobre Geral