Economia

IBGE: PIB cresce 0,2% no 2º trimestre e chega a R$ 1,6 trilhão



O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país, fechou o segundo trimestre do ano com alta de 0,2% na comparação com primeiro trimestre, na série ajustada sazonalmente. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, a variação do PIB foi de 0,3%. Os dados fazem parte de pesquisa divulgada hoje, no Rio de Janeiro, pelo IBGE. Com o resultado, o PIB acumulado nos quatro últimos trimestres continua negativo em 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. O PIB variou 0,2% na comparação do segundo contra o primeiro trimestre de 2017, na série com ajuste sazonal. A Agropecuária registrou variação nula (0,0%), a Indústria caiu 0,5% e os Serviços cresceram 0,6%. Na Indústria, houve queda de 2,0% na construção e de 1,3% na atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana. A extrativa mineral variou 0,4% e a indústria de transformação manteve-se praticamente estável (0,1%). Nos Serviços, tiveram resultado positivo: comércio (1,9%), atividades imobiliárias e outros serviços (0,8%) e atividade de transporte, armazenagem e correio (0,6%). Os serviços de informação caíram 2,0% e as atividades de administração, saúde e educação pública (-0,3%) e de intermediação financeira e seguros (-0,2%) registraram variações negativas. Pela ótica da despesa, o Consumo das Famílias voltou a crescer após nove trimestres, com expansão de 1,4%. Já o Consumo do Governo (-0,9%) e a Formação Bruta de Capital Fixo (-0,7%) registraram queda. No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços registraram variação positiva de 0,5%, enquanto que as Importações de Bens e Serviços caíram 3,5% em relação ao primeiro trimestre de 2017. Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB apresentou variação positiva de 0,3% no segundo trimestre de 2017, após 12 trimestres consecutivos com resultados negativos. O Valor Adicionado a preços básicos teve variação positiva de 0,3% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios mantiveram-se praticamente estáveis (0,1%). PIB tem variação nula (0,0%) no primeiro semestre No 1º semestre de 2017, o PIB apresentou variação nula em relação a igual período de 2016, após queda de 2,7% no segundo semestre de 2016. Nesta base de comparação, destaque para o desempenho positivo da Agropecuária (15,0%). Já a Indústria e os Serviços caíram, respectivamente, 1,6% e 1,0%. Na análise da demanda interna, considerando a comparação semestral, destaca-se a queda de 5,1% da Formação Bruta de Capital Fixo. A Despesa de Consumo das Famílias caiu 0,6%, enquanto a Despesa de Consumo do Governo recuou em 1,9%. No que se refere ao setor externo, as Importações de Bens e Serviços apresentaram uma expansão de 2,9%, enquanto as Exportações de Bens e Serviços cresceram 2,2%. Taxa de investimento fica em 15,5% do PIB no 2º trimestre O Produto Interno Bruto no segundo trimestre de 2017 totalizou R$ 1,639 trilhão, sendo R$ 1,422 trilhão referente ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 216,5 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. A taxa de investimento no segundo trimestre de 2017 foi de 15,5% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (16,7%). A taxa de poupança foi de 15,8% no segundo trimestre de 2017 (ante 15,6% no mesmo período de 2016).

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