Recentemente, em grupos de WhatsApp da cidade de Palmeira D'Oeste, surgiram gráficos que indicavam uma suposta pesquisa eleitoral, não registrada oficialmente, que colocava um candidato à frente de outros dois na disputa eleitoral local. O caso foi imediatamente denunciado à Justiça Eleitoral de Palmeira D'Oeste, que foi acionada com um pedido de medida liminar para barrar a divulgação desses dados.
O juiz de primeira instância, no entanto, rejeitou a liminar e julgou improcedente a ação, alegando que não se tratava de divulgação irregular de pesquisa eleitoral.
Entretanto, a polêmica ganhou novos contornos quando, no mesmo grupo de WhatsApp, um homem, supostamente envolvido na divulgação da pesquisa, foi ouvido zombando da decisão da Justiça Eleitoral.
O caso, que agora segue para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), poderá ter um desfecho diferente.
Advogados especializados em direito eleitoral afirmam que o TRE, conhecido por seu perfil mais conservador, pode reformar a decisão de primeira instância. A Corte do TRE é composta por sete membros: dois desembargadores do Tribunal de Justiça, dois juízes de direito indicados pelo TJ, um juiz federal indicado pelo Tribunal Regional Federal e dois advogados nomeados pelo Presidente da República. Além disso, o Tribunal conta com a atuação de um Procurador Regional Eleitoral, representante da Procuradoria da República.
Com um áudio anexado ao recurso, no qual o homem aparentemente desdenha da Justiça Eleitoral, as chances de mudança no julgamento aumentam.
A decisão final do TRE será crucial e poderá ter um impacto significativo no cenário eleitoral de Palmeira D'Oeste.