Polícia

Grupo morto em confronto com a PM usava imóvel para fazer reuniões e guardar armas, diz polícia



O imóvel onde seis suspeitos foram mortos durante confronto policial, em Rio Preto (SP), estava sem móveis, com diversas armas de fogo e drogas. Segundo o capitão do 9° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), José Thomaz Costa Júnior, o local era usado para fazer reuniões entre os integrantes da quadrilha.

No imóvel, foram apreendidos um fuzil com 40 munições, duas pistolas, sendo uma com o símbolo da PM, três revólveres, duas máscaras, um tijolo de maconha, dois uniformes de banco, rifas, anotações e o estatuto de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios do Estado de São Paulo. Uma das armas encontradas pertencem à Polícia Militar.

“Não é uma casa normal. Naquela região de chácaras, os terrenos são grandes. Naquele local onde foi a ocorrência, existem cinco residências diferentes. Das cinco, três são habitadas e duas não. Onde eles estavam, que era a última, não tinha móvel nenhum. Era tipo um ‘mocó’, um local habitado para fazer alguma reunião. Sobre a arma, ela realmente é da PM. Embora a numeração esteja suprimida, foi encontrado um emblema da corporação”, afirmou o capitão da BAEP ao G1.

O confronto policial foi registrado na noite de sábado (12), no bairro Estância Alvorada. Um policial foi baleado, mas o tiro não perfurou o colete à prova de balas. Duas investigações serão feitas, sendo uma da Polícia Militar e outra da civil.

Por causa das anotações e os armamentos encontrados, a polícia acredita que o grupo, além de pertencer a organização criminosa, também estaria se preparando para cometer algum crime.

“Quatro deles tinham ligação com a organização criminosa. Os outros dois eram aspirantes, conhecidos como ‘companheiros’. A rifa, o estatuto e padrão do armamento indica que eles são da organização”,

A hipótese de que os suspeitos poderiam estar pensando em cometer uma retaliação contra a polícia, em resposta às quatro mortes registradas na no dia 7 de outubro, permanece sob investigação.

“Nós temos informações da Polícia Civil que não descartam a hipótese de que eles poderiam estar tramando um revide por causa das quatro mortes que ocorreram anteriormente. Não sabemos qual era a intenção ou o alvo, mas sabemos que iam cometer algum crime”, afirmou o capitão ao G1.


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