Cidades

Fernandópolis gasta mais com Diário Oficial que Prefeitura de São Paulo



Em números proporcionais e absolutos, a Prefeitura de Fernandópolis gasta mais dinheiro do contribuinte que a Prefeitura da Capital. Com a retirada da versão impressa, anunciada pelo prefeito João Dória, a administração da capital terá um custo menor com a produção do Diário Eletrônico de R$ 30 mil, dispendido pelo município de Fernandópolis. No entanto, não estão incluídos os gastos com os funcionários porque ele já são lotados na administração com estabilidade empregatícia. O projeto do prefeito André Pessuto (cujos vereadores estão reticentes em votar) produziria uma economia de papel, sustentabilidade, agilidade no processo. Quase todas as Prefeituras do Estado tiraram o diário impresso de circulação feito encarado de forma positiva pela maioria dos usuários das redes sociais. Os jornais só acumulam fundo da sala, ninguém lê e depois vão para o lixo comum. Um jornal eletrônico pode também reunir todas as decisões e ações dos poderes Executivo e Legislativo Em Santos, a 1ª edição do Diário Oficial que nasceu em 1º de janeiro de 1970, durante a ditadura militar, com publicação de atos oficiais, por força de decreto municipal, também foi suspensa. Na gestão do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) definitivamente chegou ao fim no formato impresso, sinalizando – com ajuda do Poder Público – a falta de incentivo a esta tradicional plataforma de comunicação. Com tiragem de 15 mil exemplares – chegou a tirar 35 mil exemplares com edições de até 40 páginas (um exagero com recursos públicos), a Prefeitura alegou motivos econômicos e ambientais para decretar o fim do veículo, que ficará restrito apenas ao formato digital. A Prefeitura cita dois exemplos que decretaram o fim dos diários oficiais impressos: o estado de São Paulo e a cidade de São Paulo, ambos governados pelo PSDB, mesmo partido do prefeito Paulo Alexandre à epoca. . A partir de 14 de agosto Santos vai virar uma página importante da história. O Diário Oficial no formato impresso será substituído pela versão online. Para as Prefeituras, a comunicação digital já é uma realidade em diversos jornais tradicionais, que se modernizaram e migraram do impresso para a internet, e também nos diários oficiais do Estado de São Paulo e da cidade de São Paulo, só para ficar em dois exemplos públicos. A modernização implica em benefícios econômico, ambiental e na universalização do acesso. A atualização da plataforma de comunicação contribui com a economia do cofre público. Em seis meses, por exemplo,a Prefeitura de Santos deixou de gastar mais de R$ 500 mil entre impressão e distribuição dos 15 mil exemplares/dia, de segunda a sexta-feira. A manutenção do impresso representaria uma despesa de R$ 1,6 milhão em 2018. Como a impressão implica no consumo de 170 toneladas de papel/ano, a comunicação digital significa preservar 2.550 árvores, deixar de consumir 1,7 milhão de litros de água e 850 watts/hora de energia. Por fim, o munícipe não dependerá mais de encontrar um exemplar do Diário Oficial na banca para ter acesso à informação. A página da Prefeitura na internet pode ser acessada 24 horas. E o portal, que já tem 6,8 milhões de acessos por ano (18.600/dia) será amplificado pelo noticiário e atos oficiais. Outra vantagem da nova plataforma é a comodidade. O munícipe também poderá receber em seu tablet e celular, de graça, o link com o endereço do Diário Oficial online. Para isso haverá um espaço de destaque na página da Prefeitura para o internauta se inscrever e passar a receber diariamente a informação na palma da mão. Em outubro, a versão eletrônica terá outras funcionalidades, ganhando em modernidade e acessibilidade, com uma versão mobile para acesso às notícias, tornando a leitura ainda mais fácil e agradável.

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