Após investigação do MPSP em contratação de empresas pela prefeitura de Ilha Solteira para a realização de shows em 2010, o TJSP condenou Nilson Miranda Nantes, à época diretor de cultura da cidade, por fraude em licitação. Nantes também é alvo de sentença por tentar atrapalhar as investigações e foi sentenciado a 17 anos de prisão. O prefeito afastado da Ilha Solteira, Edson Gomes, ainda está sendo julgado no Supremo Tribunal Federal por envolvimento no caso.
A investigação apurou a dispensa indevida de licitação e o direcionamento de contratações realizadas pela prefeitura de Ilha Solteira com empresas para a realização de shows dos artistas Paula Fernandes, Michel Teló, Banda Alma Serrana e Divino e Donizete. Os empresários condenados são Dawis Krystiani Miguel Surek, da empresa Sistema 1 Locação de Som e Luz Ltda, e Uesley Janio Vieira Severo, dono de empresa que leva seu próprio nome.
Nantes usava a empresa de Severo como intermediária para contratar outras empresas. A investigação apurou que no período de 2009 a 2011 algumas empresas prestaram serviços quase exclusivamente à Prefeitura de Ilha Solteira e, após o ano de 2011, tais companhias não prestaram mais serviços a entes públicos, sendo que algumas delas foram encerradas.