Polícia

Estrela D'Oeste - Homem é preso no interior de SP após companheira ferida pedir socorro em hospital com 'X' escrito na mão



Um servente de pedreiro foi preso por lesão corporal, violência doméstica e ameaça após a companheira pedir socorro com um “X” vermelho escrito na palma de uma das mãos. O caso aconteceu na última sexta-feira (19), em Estrela D'Oeste, interior de São Paulo.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima deu entrada na Santa Casa com diversas lesões no rosto e na cabeça. Enquanto recebia atendimento, a mulher não contou que tinha sido agredida, mas os médicos e enfermeiros viram o sinal e acionaram a Polícia Militar.

Quando os policiais chegaram à Santa Casa, a vítima relatou que tinha discutido com o companheiro e recebido um soco na boca e um chute na cabeça. Ela também afirmou que as agressões eram recorrentes e que nunca tinha tido coragem de denunciar o homem.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, o servente de pedreiro foi encontrado dentro do hospital, pois também recebia atendimento médico por conta de um problema intestinal. Ele negou que agrediu a companheira, mas foi levado para a delegacia.

Por conta dos relatos da vítima e dos ferimentos, o delegado deu voz de prisão ao homem e solicitou uma medida protetiva para a mulher. O servente de pedreiro teve a prisão em flagrante convertida para preventiva e foi levado para um presídio da região noroeste paulista.

 

Campanha "Sinal Vermelho"

 

A campanha para ajudar mulheres vítimas de violência doméstica foi lançada em junho de 2020, em parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Segundo o CNJ, a iniciativa é para ajudar mulheres em situação de violência a pedirem ajuda. Inicialmente, a campanha foi criada em parceria com farmácias do país. Porém, a campanha ganhou força em outros tipos de comércio e também nas redes sociais.

Conforme o Conselho, o protocolo é simples. A vítima deve fazer um “X” vermelho na palma da mão, que pode ser feito com caneta ou mesmo um batom. Com isso, a mulher sinaliza que está em situação de violência e recebe ajuda dos comerciantes, que devem acionar a polícia.


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