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ESCÂNDALO EM RUBINEIA: Presidente da Câmara classifica projeto como IMORAL, mas pede aprovação... e consegue!



Parece piada pronta, mas aconteceu aqui pertinho, em Rubineia. A política brasileira, já consagrada como um dos maiores roteiros de realismo cômico do planeta, acaba de ganhar mais um capítulo digno de risadas nervosas e palmas irônicas. Em cena digna de um stand-up tragicômico, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Xavier, subiu à tribuna e, com a serenidade de quem lê a bula de um remédio vencido, defendeu um projeto que ele mesmo classificou como “imoral”, mas, segundo suas palavras, “legal”.

Sim, você não leu errado. Imoral, mas legal. Uma nova doutrina jurídica nasce à beira do Rio Paraná. E, pasmem, teve 7 votos favoráveis e apenas 2 contrários.

👉 Depois do absurdo de vereadores de Santa Fé do Sul atestarem idoneidade para quem já furtou, cometeu estelionato e coleciona passagens por delegacias, agora temos em Rubineia um presidente de Câmara pedindo votos para aprovar um projeto que ele mesmo reconhece como eticamente vergonhoso. Acreditem se quiserem — e se puderem!

Mas o que exatamente trata esse projeto imoral? Aqui está o contexto: o município enfrenta falta de motoristas. Todos os candidatos aprovados no último concurso público já foram convocados, e não há mais aprovados para chamar. Diante da necessidade, o atual prefeito contratou cinco aliados políticos via MEI, ou seja, como microempreendedores individuais, para ocupar essas funções — o que gerou uma denúncia ao Ministério Público. O MP, então, determinou a abertura de um novo processo seletivo ou concurso público.

Foi nesse ponto que surgiu a polêmica: o projeto enviado à Câmara pelo Executivo propõe que o processo seletivo ocorra apenas por análise de títulos, ou seja, sem prova objetiva, o que, segundo dois vereadores que votaram contra, exclui e desestimula a participação de novos candidatos, tornando o processo altamente subjetivo e passível de favorecimento.

Apesar das críticas, inclusive do próprio presidente da Câmara, que admitiu publicamente a imoralidade da proposta, o projeto foi aprovado por 7 votos a 2. Viva a imoralidade com selo de legalidade!

A cena, registrada em vídeo e postada no site A Voz das Cidades, rapidamente viralizou. Internautas sugeriram criar uma nova série: House of Rubineia, estrelada por vereadores que votam com a consciência no bolso e a moral na gaveta.


Segundo apurado com moradores e agentes públicos de Rubineia, não se trata da ausência de concurso público, mas da falta de aprovados restantes no último certame para o cargo de motorista. Todos os classificados foram convocados, mas não passaram candidatos suficientes para suprir a atual demanda.

Diante disso, o prefeito contratou cinco pessoas via MEI — prática irregular apontada pelo Ministério Público, que determinou a realização de novo processo seletivo ou concurso.

A proposta enviada à Câmara pelo Executivo propõe que a nova seleção aconteça exclusivamente por títulos, o que causou forte debate, pois elimina a realização de prova, restringindo o acesso e abrindo margem para favorecimentos políticos. Dois vereadores votaram contra, justamente por entender que esse modelo prejudica o princípio da isonomia e enfraquece a meritocracia no serviço público.

A reportagem foi ajustada para refletir corretamente os fatos, mantendo o compromisso com a transparência e o esclarecimento à população, ao contrário de certos legislativos que parecem ter perdido o manual da ética pública.


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