Em tão pouco tempo, já começa a ficar evidente o motivo de tantas dores de cotovelo e do incômodo que Andrea Moreto passou a despertar em alguns membros do Legislativo jalesense. É que seu nome passou a ser cogitado — com força — para a presidência da Câmara Municipal. Um reconhecimento, diga-se, merecido, diante do trabalho firme e representativo que Moreto sempre desenvolveu em prol da população.
Como prova desse protagonismo, no próximo sábado, Andrea e o também vereador Elder Mansulei, ambos do mesmo partido, estarão juntos em Cardoso, onde participam de um encontro político com lideranças regionais, fortalecendo laços e construindo uma base ainda mais sólida junto a deputados que apoiam suas pautas.
Enquanto isso, o atual presidente da Câmara, Bruno de Paula, segue alimentando sua própria bolha institucional. Seus atos à frente da presidência beiram o personalismo, com decisões marcadas por parcialidade e uma notável inclinação ao conforto próprio — custe o que custar. Literalmente.
Viagens para Brasília e São Paulo já não impressionam, ainda que envolvam diárias gordas, de valor generosamente estimado. O que chama a atenção agora é a mais nova exigência do presidente: a compra de um telefone celular de última geração, com configurações que remetem mais a um influenciador digital do que a um vereador.
Segundo edital publicado, o modelo exigido por Bruno de Paula precisa ter, entre outros exageros, processador de 8 núcleos, 256 GB de armazenamento interno, 12 GB de RAM, câmera tripla de 50MP e gravação em 4K. Um “brinquedo” que facilmente ultrapassa os R$ 7 mil no mercado. O detalhe é que o valor previsto para a compra era de apenas R$ 2.888,10 — o que, evidentemente, fez com que a licitação desse deserta.
Ou seja, o celular dos sonhos de Bruno de Paula não encontrou fornecedor disposto a entregar tanto por tão pouco.
Uma contradição simbólica para um presidente que exige muito, entrega pouco e cobra tudo do bolso do contribuinte.
Enquanto isso, lideranças como Andrea Moreto continuam construindo, passo a passo, um caminho de credibilidade e resultados.
Talvez por isso a resistência a seu nome não esteja exatamente nas propostas, mas sim nos egos feridos de quem, mesmo com telefone de última geração, segue sem conseguir se comunicar com a realidade do povo.