Cidades

Deputada envolvida em assassinato já esteve em Jales.



Na foto acima nosso amigo e Jalesense Juliano Ferreira, hoje vivendo pelos lados de Mato Grosso, no enviou a foto da Deputada Flordelis.

Por sorte Juliano, só foi fã da Deputada, ela esteve em Jales a convite de uma Igreja.

Flordelis: Entenda por que a deputada mandou matar o marido

Pastor Anderson do Carmo foi assassinado com 30 tiros em junho de 2019; segundo MP, deputada tentou envenená-lo diversas vezes porque estaria insatisfeita com a maneira com que o companheiro conduzia as finanças da família

Após a Operação Lucas 12, deflagrada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Civil, prender 5 dos 55 filhos da deputada federal Flordelis e apontar a parlamentar como mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, os procuradores revelaram uma série de evidências que ligam a deputada à morte de Anderson, que ocorreu em 16 de junho do ano passado.

O pastor foi executado com mais de 30 tiros na porta da casa do casal em Pendotiba, Niterói, Rio de Janeiro.

Entre as provas que mostram a ligação de Flordelis ao caso está uma mensagem da deputada a um dos filhos, André: “Fazer o quê? Separar dele não posso, porque senão ia escandalizar o nome de Deus”.

Na época do assassinato, Flordelis afirmou que se tratava de um assalto na porta de sua casa. No entanto, não demorou muito para os policiais encontraram divergências nos depoimentos prestados pela pastora e pelos filhos.

Segundo os investigadores, ela tentou assassinar o pastor pelo menos seis vezes por envenenamento, além de contratar pistoleiros em outras duas ocasiões.

Flordelis e Anderson eram os fundadores da igreja Ministério Flordelis – Cidade de Fogo e, de acordo com os promotores, a deputada e pastora não estava satisfeita com a forma como Anderson estava conduzindo a igreja e as finanças da família, o que levou ao planejamento do assassinato.

Na operação, cinco filhos de Flordelis e Anderson foram presos – ela não – por exercer mandato, a pastora conta com imunidade parlamentar e só poderia ser presa em flagrante de crime inafiançável. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que a deputada será desfiliada do partido.

Nesta terça-feira, 25, os cinco filhos da pastora foram transferidos para um presídio em Benfica, também no Rio de Janeiro – todos são acusados de participação no assassinato de Anderson do Carmo. A deputada já é ré e será julgada em primeira instância junto aos demais acusados pela 3ª Vara Criminal de Niterói.

Sem poder pedir a prisão da deputada, a Polícia Civil e o MPRJ pediram à Justiça outras medidas cautelares, que já foram aceitas. Um dia após a morte de Anderson, a Câmara dos Deputados prestou solidariedade à deputada. “Todo o Parlamento sabe que o casal é exemplo de doação e de misericórdia em pessoa”, disse o deputado Eli Borges (Solidariedade-TO).

‘Organização criminosa’ e tentativas de envenenamento por arsênico

A Polícia Civil descreve a família de Flordelis e Anderson, formada em maior parte por filhos adotivos, como “uma organização criminosa intrafamiliar”, apesar das diversas demonstrações de união entre os membros.

“O inquérito traz a desconstrução dessa imagem de decência (da deputada), de pessoa caridosa.

Ela vendia esse enredo para conseguir chegar à Câmara dos Deputados, e depois tratar essa pessoa (Anderson) como objeto descartável”, disse o delegado Allan Duarte, titular da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo.

As investigações apontaram ainda que a deputada vinha tentando envenenar o marido com arsênico desde 2018, que era adicionado à comida e às bebidas do pastor “de forma dissimulada”. Anderson chegou a ser hospitalizado com quadros de vômito e diarreia.

Em 2009, a vida de Flordelis foi retratada em filme. ‘Flordelis: Basta Uma Palavra Para Mudar’ contou com elenco de atores globais como Reinaldo Gianechinni, Letícia Sabatella, Cauã Reymond, Deborah Secco e Fernanda Lima, além da própria pastora, que conta passagens da sua vida na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, e detalha algumas das adoções e ajudas que diz ter promovido entre as pessoas da comunidade.

“Convivendo com a violência numa comunidade carioca, Flordelis se depara com a desesperança das mães dos jovens recrutados pelo crime.

A moça encontra na fé evangélica uma forma de resgatá-los da marginalidade”, diz a sinopse.

 


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