Cidades

COVID- 19 -. A DRAMÁTICA SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO DE APARECIDA D’OESTE



 

A situação do município de Aparecida D’oeste é dramática. Provavelmente é um dos municípios com maior índice de letalidade decorrente do COVID 19, no mundo, contando hoje com 08 (oito) óbitos.

 

Caso tivesse uma população de 100.000 habitantes, seriam 160 óbitos até agora. Um milhão, 1.600 mortes, e assim sucessivamente.

 

Consideremos o índice de letalidade do Brasil. O país tem 210.000.000 (duzentos e dez milhões) de habitantes, caso o índice de letalidade do vírus no Brasil, fosse como o de Aparecida D’oeste, o país já teria registrado 336.000 (trezentos e trinta e seis mil) mortes por COVID 19. Não há paralelo no mundo quanto ao índice de letalidade dessa terrível doença.

 

Apenas para efeito de comparação, consideremos, agora, os Estados Unidos da América, país com maior número de óbitos no mundo. Os EUA tem 328.000.000 (trezentos e vinte e oito milhões) de habitantes e 225.000 (duzentos e vinte e cinco mil) mortes. Caso o índice de letalidade do COVID 19 se comparasse ao de Aparecida D’oeste, teria 360.000 (trezentos e sessenta mil) mortos, ou seja, 135.000 (cento e trinta e cinco mil) a mais do tem hoje.

 

Em recente testagem feita no FRIGOSUL, daquele município, descobriu-se que, dos seus 240 (duzentos e quarenta) funcionários, 70 (setenta) apresentaram resultado positivo para o COVID, sendo que, destes ,14 (quatorze) eram assintomáticos, ou seja, 30% (trinta por cento) dos funcionários do FRIGOSUL contraíram a doença, e, destes, 20% (vinte por cento) são apresentaram sintomas, hoje apenas 8 funcionários estão em isolamento.

Aparecida D’oeste, segundo o último censo, tem 4.397 habitantes. Ora, a se considerar esse percentual, podemos deduzir que mais de 1.319 (mil trezentos e dezenove) pessoas já contraíram o vírus, e, destes, 395 (trezentos e noventa e cinco) são assintomáticos, o que aumenta em muito a possibilidade de contaminação.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% (oitenta por cento) dos pacientes com COVID-19 podem ser assintomáticos. Por isso, o teste rápido não só oferece a vantagem do resultado ágil, como também é uma estratégia importante no controle da pandemia. À medida que se conhece a condição de contágio da população, é possível tomar medidas mais assertivas no controle da transmissão do vírus.

Assim sendo, identificar quem já teve contato com o vírus, sem exigência de estrutura laboratorial complexa e com procedimento executado facilmente por profissionais de saúde, acelera o enfrentamento à doença.

Recentemente (e foi denunciado por isso junto ao Ministério Público Estadual), o Prefeito da cidade, Sr. Maercio Dias de Menezes, que pretende a reeleição, patrocinou uma considerável aglomeração para adesivação de carros, depois, parece que na intenção de reparar o erro, cometeu outro e contratou empresa de segurança privada, verdadeira milícia, para tocar terror nos comerciantes noturnos da cidade.

Nós temos informações seguras e confiáveis de que o município tem aproximadamente R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) em caixa para gastar no combate ao COVID-19, naquela cidade, e que, provavelmente, terão que ser devolvidos aos Governos Federal e Estadual por que o prefeito não consegue gasta-los.

Diante disso, se recursos não faltam e o Prefeito terá que devolvê-los simplesmente porque não consegue gasta-los (parece mentira, mas essa é a mais pura realidade), porque se nega a realizar testagem maciça na população? Por se nega, inclusive, a realizar testes em pessoas que se dirigem ao Centro de Saúde e pedem para fazê-lo, alegando que os testes só são liberados se as pessoas apresentarem sintomas?

Parece que estamos diante de crime contra a saúde pública, de um quase genocídio por negligência, enfim, de crimes contra a humanidade.

Trata-se de uma catástrofe de proporções estarrecedoras. Com a palavra o Ministério Público.

Autor Desconhecido


RECEBA NOTÍCIAS NO SEU WHATSAPP!
Receba gratuitamente uma seleção com as principais notícias do dia.

Mais sobre Cidades