Em entrevista exclusiva concedida ao Jornal O Tempo, em Belo Horizonte, na última segunda-feira, 02, o goleiro Bruno Fernandes voltou a negar o seu envolvimento no assassinato de Eliza Samudio, mãe do seu filho Bruninho, hoje com 10 anos de idade.
O goleiro afirma que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, também não a matou. Durante seu relato, Bruno garantiu que não conhecia o Bola e acredita que ele foi inserido no caso por “perseguição” do delegado Edson Moreira. O ex-policial foi condenado a 22 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Há dez anos decorridos desde o desaparecimento de Eliza, Bruno revela que “a chave” para desvendar todo o ocorrido é seu ex-amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão. Para o goleiro, que hoje cumpre pena em regime domiciliar em Varginha, toda a verdade do caso está guardada com o Macarrão.
"Até que me provem o contrário, para mim, o Bola é inocente. Nesse caso, ele é. Quero avaliar a prova que liga o Bola a esse assunto. Não tem. Foi muito mais naquela época lá, que tinha que condenar, quando o Macarrão falou no júri que o 'Bruno agora é o mandante, agora fecha. O Bola é o executor'. Tá, ele é o executor, prova isso. Prova também que eu sou o mandante", declarou o goleiro ao Jornal. Bruno afirmou que Macarrão já lhe contou o que realmente aconteceu, mas que não cabe a ele revelar e sim ao detentor da informação.
Procurado pela mídia, Macarrão não quis se pronunciar sobre o assunto.
