Ah, a política! Essa magnífica tapeçaria de intrigas, onde até os mais nobres cavaleiros de armaduras enferrujadas são transformados em bois de piranha para o abate eleitoral. É exatamente isso que parece ter acontecido com os ilustres Clóvis Viola e Bexiga, numa trama digna de novela das oito, onde a única finalidade é eleger a controversa Carol Amador.
Imagine só: Clóvis Viola, descendente de uma linhagem política tão tradicional quanto a burocracia brasileira, decidindo se jogar nas águas turbulentas para servir de isca. E não é porque ele adora natação. Não, amigos, é pela arte da sobrevivência política. Evidentemente, sua última aventura política foi ao lado do inesquecível Parini e Dalua, uma aposta que parece ter falhado mais que previsão de tempo no Brasil.
O pobre Viola, agora, resolveu se sacrificar no altar da política, servindo de suporte para uma vereadora cuja reputação está tão manchada quanto camisa em churrasco de empresa.
Quanto ao Bexiga, ah, esse é um caso à parte. Empresário de sucesso, quem diria que ele se tornaria tão popularmente impopular na arena política? Segundo os cochichos do senadinho local, ele é tão querido quanto fila de banco em véspera de feriado. E ainda assim, lá está ele, sorrindo na foto que é a prova cabal de que, na política, os amigos se separam e os inimigos se unem como em um casamento arranjado.