Cidades

Bebê de Jales tem alta após 1 ano e 4 meses internada



Foi sob forte emoção que a pequena Helena Gandolfo Leon, de 1 ano e 4 meses, foi recebida na noite da última quarta-feira, 8 de setembro, quando chegou em casa pela primeira vez desde o seu nascimento, registrado em 6 de maio de 2020.

Desde o primeiro dia de vida, Helena, irmã gêmea de Samuel, filha de Elini Gandolfo e Ubyratan Leon, precisou lutar com inúmeros desafios. Os bebês nasceram prematuros. Samuel foi para casa, mas a pequena Helena apresentou graves problemas no coração e no fígado e por meses ficou internada na UTI neonatal da Santa Casa de Jales. Ela precisou ser transferida para o Hospital da Criança, em São José do Rio Preto.

Foram duas cirurgias no coração e diversos procedimentos realizados ao longo deste período. Helena também teve infecção hospitalar e precisa de um transplante de fígado, que só poderá ser realizado quando ela atingir 10 kg.

Diante do quadro grave que chegou a ser considerado irreversível, os pais receberam a notícia de que a filha seria uma moradora residente permanente do hospital.

Os pulmões também tiveram problemas e em meio a tantas dificuldades, com 1 ano e 2 meses, os médicos conseguiram tirar a bebê do tubo, que a ajudava com a respiração. Depois, ela foi transferida para o quarto, algo também considerado impossível.

A partir daí, aos poucos, Helena começou a apresentar melhoras significativas. Há menos de um mês, em meados de agosto, a bebê saiu para fora do hospital para receber a luz do Sol pela primeira vez e respirar ar puro. Foram longos processos até chegar o dia especial da alta médica para enfim poder ir para os braços de seus pais.

Recepcionada por familiares e amigos com uma carreata, Helena agora segue o tratamento em casa com objetivo de ganhar peso para seguir com os procedimentos necessários e fundamentais para o seu crescimento.

Em conversa com a reportagem do FocoNews, o pai de Helena agradeceu o carinho e a força recebida ao longo deste período. Na chegada da bebê, Ubyratan disse que muitas vezes não teve forças nem para chorar e nem para orar, e reforçou os agradecimentos especiais das pessoas que se envolveram em correntes de orações e fortaleceram a família durante todo este período.


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