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Balanço dos 100 dias: A nova era da gestão "chapéu na cabeça e retrocesso no coração"



Atenção, senhores e senhoras, turistas do bom senso e moradores do caos! Chegamos ao fim dos primeiros 100 dias de mandato da galera do chapéu — aquele grupo que prometia um novo tempo, e realmente entregou: um tempo de confusão, retrocesso e uma pitada de arrogância administrativa.

Logo de cara, tivemos o grande presente cultural: um ônibus sucateado, colocado bem no meio da cidade, como se fosse um troféu do descaso. Enquanto alguns pensavam que era um cenário para gravação de apocalipse zumbi, a prefeitura garantiu: “é arte urbana”. Claro, só esqueceram de combinar com o povo, que não achou nada bonito.

Na sequência, veio o festival de nomeações por amizade, apelidado carinhosamente de “toma lá, dá cá oficializado”. Mais de 15 cargos com salários que variam entre R$ 3 mil e R$ 5 mil — todos indispensáveis, segundo os aliados. Afinal, quem precisa de cesta básica reajustada para funcionários quando se pode pagar comissionados em abundância?

Para garantir o controle da tropa, proibiu-se o uso de celulares por funcionários. Sim, em pleno 2025, a gestão aposta no retorno ao século passado como método de produtividade.

Entre uma reforma e outra, o prédio da saúde ganhou um tapa de mais de R$ 50 mil, e o carro da Câmara ganhou um novo endereço: a secretaria da saúde. Já a verdade, essa foi esquecida no caminho, como no caso da UBS da Cohab João José Dias, cuja conquista tentaram “sequestrar” com narrativas criativas e pouca comprovação.

Demolições? Ah, essas foram o grande destaque da gestão. Da Praça dos Pioneiros à Cohab Luiz Palata, foi bocha, academia ao ar livre, tudo colocado abaixo. Motivo? Segurança! Porque câmeras seriam práticas demais e muito baratas.

A parceria com a Associação dos Produtores Rurais foi para o brejo, junto com os equipamentos. O mesmo destino teve a relação com a APAE, que agora tenta entender em que momento virou inimiga da prefeitura.

Festas populares? Canceladas ou boicotadas. A tradicional comissão do Peão ficou a ver poeira, e a Feira da Uva foi chutada da praça da matriz, acabando com mais de uma década de história. Para fechar o pacote da diplomacia, o prefeito conseguiu a proeza de criar atrito até com o padre da cidade. O céu que lute.

E se você achou que isso era tudo, segura essa: enquanto gestores da cidade vizinha subiam em tratores para demolir patrimônio público, o prefeito de um município próximo manteve a agência bancária ativa, com diálogo e ação. Resultado? A única agência de banco da nossa cidade vai embora, levando com ela o pouco que restava da dignidade administrativa.

E pensar que tudo isso aconteceu em apenas 100 dias.

Se o plano era acabar com tudo em tempo recorde, parabéns: missão dada, missão cumprida.

Visite enquanto ainda tem algo de pé.

 a cidade que está sendo reformulada pela força do improviso.


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