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Auxílio emergencial: quem recebe terá que atualizar cadastro



A partir desta sexta-feira (12), todos os correntistas do banco digital Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal, terão que atualizar seus cadastros. A intenção do banco é evitar ao máximo as fraudes durante o pagamento da nova rodada do auxílio emergencial.

O novo auxílio, que vai variar de R$ 150 a R$ 375, começará a ser pago em 18 de março. Deverão ser incluídas informações como foto do documento pessoal (RG ou Carteira Nacional de Habilitação), comprovante de residência e uma selfie (foto de si mesmo) segurando o próprio documento.

A atualização cadastral estará disponível para 100% dos correntistas a partir de sexta, mas algumas pessoas já podem começar a fazer o cadastro imediatamente. Quem tiver CPF terminando nos números 00 até 39 (ou seja, 00, 01, 02 ... 38, 39) já pode fazer a atualização nesta terça-feira feira (9), acessando o ícone "cliente top" dentro do aplicativo do Caixa Tem.

Na quarta-feira (10), poderão incluir as novas informações quem tiver o CPF terminando entre 00 e 59. E na quinta-feira (11), os que possuem documento com a numeração final entre 00 e 79.

Mudança de regra

Quem não realizar a atualização, ao menos na etapa inicial, receberá o benefício normalmente. Mas pode ser que, ao longo dos meses, essa regra mude e a atualização passe a ser condição necessária para receber o dinheiro.

O governo federal anunciou que deve pagar mais quatro parcelas de auxílio emergencial, no valor médio de R$ 250. Cerca de 47 milhões de pessoas devem ser beneficiadas. A expectativa é que a primeira parcela seja paga ainda no mês de março.

Na sexta, um banner dando o passo a passo de como atualizar o cadastro vai aparecer na tela inicial do aplicativo Caixa Tem. O correntista terá que seguir as orientações escritas. 

Microcrédito

Além de ajudar a evitar fraudes, a complementação do cadastro permitirá que o correntista acesse uma nova modalidade de microcrédito, que deve ser lançada nos próximos meses, antes mesmo do fim da quarta parcela do auxílio.

O microcrédito, como qualquer empréstimo, deverá ser pago ao banco e terá juros mais baixos. A ideia é disponibilizar créditos de até R$ 1.000.

Para incentivar o mutuário a pagar o dinheiro que pegou emprestado, o banco deve escalonar os valores de acesso: por exemplo, o correntista pode pegar um empréstimo de R$ 400.

Se honrar o compromisso e pagar direitinho, poderá contrair uma nova dívida em valor maior.


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