Carros velhos abandonado em algumas ruas de Fernandópolis têm incomodado os moradores. Além de atrapalhar o trânsito, os veículos acumulam lixo e água parada, o que pode servir de criadouros para o mosquito da dengue. A Prefeitura informou que, quando recebe alguma denúncia, notifica os proprietários e dá um prazo de três dias para que eles resolvam a situação.
No Jardim Paraíso, zona norte de Fernandópolis, um carro estacionado na via pública há seis meses não tem rodas, porta e nem motor. O automóvel se transformou em uma lixeira. A situação incomoda. “A cidade fica feia e corre o risco de alguém morar ali dentro”, disse o professor Adalberto Soares.
No Jardim Araguaia, também zona norte da cidade, o problema se repete. Um carro abandonado foi tirado da rua pelos moradores, que jogaram o veículo em um terreno baldio. O automóvel virou uma sucata e serve de depósito de lixo. O aposentado Alan de Araújo espera que alguma decisão seja tomada diante da situação.“Que haja a retirada deste veículo velho e quebrado, pois virou abrigo para andarilhos e quem usa drogas”, destacou. Na Vila Esplanada, há outro veículo estacionado há quase um ano na rua Pará, próximo ao estádio municipal Cláudio Rodante.
O modelo, que fez sucesso na década de 70, está enferrujando, com pneu furado, lataria podre e bancos rasgados. “O que preocupa a gente é que, devido à situação de abandono, outras pessoas acabam jogando lixo aqui, a situação está delicada. A Prefeitura passa semanalmente orientando a população sobre a dengue, mas o problema persiste”, disse a dona de casa Juliana Almeida.
MEDIDAS
Segundo apurou a reportagem de “O Extra.net”, a Prefeitura retirou das vias públicas, em 2016, 50 automóveis em estado de abandono, mas acredita que este número deve aumentar. De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Postura Urbana, no momento em que a Prefeitura recebe denúncia, uma equipe de fiscalização vai até o local informado e notifica o proprietário do veículo, que tem três dias para resolver a situação.
Caso não seja atendida a notificação, a Prefeitura entra na Justiça para “forçar” a retirada do automóvel. Neste ano, não foi necessário ajuizar nenhuma ação do tipo, tendo em vista que todas as notificações foram atendidas pelos proprietários.
Breno Guarnieri-O Extra.net