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Araçatuba e Rio Preto lideram ranking de vítimas de animais peçonhentos; conheça ferramenta para localizar atendimento



Araçatuba e São José do Rio Preto (SP) lideram o ranking das cidades paulistas que mais registraram acidentes com animais peçonhentos em 2023, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde.

Juntos, os municípios somam mais de 14 mil ocorrências, o que representa 19% dos 70,8 mil casos de todo o estado. Confira abaixo a lista de cidades com mais acidentes:

 

  • Araçatuba – 7.340 casos
  • São José do Rio Preto – 6.753 casos
  • Ribeirão Preto – 4.174 casos
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  • Diante do elevado número de casos, a Secretaria de Estado da Saúde lançou um mapa interativo, com informações importantes para que a vítima receba o tratamento adequado.

Além de contribuir com a divulgação dos 220 locais de distribuição de soro após ataques de escorpião, aranha, serpente e lagarta, a ferramenta conta com informações para que a vítima receba o tratamento adequado o mais rápido possível.

O mapa interativo para a localização de atendimento às vítimas de animais peçonhentos pode ser acessada gratuitamente pela internet.

Acidentes com escorpiões foram os mais registrados até 16 de janeiro de 2024 — Foto: Antonio Bordignon/iNaturalist/Arquivo

Acidentes com escorpiões foram os mais registrados até 16 de janeiro de 2024 — Foto: Antonio Bordignon/iNaturalist/Arquivo

De acordo com a Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), até 16 de janeiro deste ano foram registrados 472 casos no estado, sendo 317 envolvendo escorpiões e os demais por animais como aranha-marrom, aranha-armadeira e serpentes.

“Fatores como o aumento da urbanização, desmatamento, turismo ecológico e alterações climáticas podem estar relacionados ao crescimento de casos. O aumento da oferta de detritos alimentares proporciona um ambiente ideal para a proliferação de roedores e baratas, que por sua vez possibilita aumento do número de serpentes, escorpiões e aranhas em convívio mais próximo com o ser humano”, explica a médica veterinária do CVE, Gisele Freitas.

“Neste período do ano, há condições climáticas propícias para a reprodução dos animais, uma vez que altas temperaturas e precipitações favorecem condições ambientais e maior disponibilidade de alimentos”, afirma.

Veja as orientações para prevenir os acidentes:

 

 

  • Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem;
  • Examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las;
  • Afastar camas e berços das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários;
  • Não acumular entulhos e materiais de construção;
  • Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede;
  • Vedar ralos, frestas e buracos em muros, paredes, assoalhos, forros e rodapés;
  • Evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e manter a grama sempre cortada;
  • No amanhecer e no entardecer, evitar a aproximação da vegetação muito próxima ao chão, gramados ou até mesmo jardins, pois é nesse momento que serpentes estão em maior atividade;
  • Não mexer em colmeias e vespeiros. Caso estejam em áreas de risco de acidente, contatar a autoridade local para a remoção.

 

 

O que fazer em caso de acidente?

 

 

  • Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento adequado em tempo;
  • Lavar o local da picada com água e sabão;
  • Não fazer torniquete ou garrote;
  • Não furar, cortar, queimar, espremer ou fazer sucção no local da ferida;
  • Não aplicar folhas, pó de café ou terra (pode provocar infecções);
  • Não ingerir bebida alcoólica, querosene ou fumo, como é costume em algumas regiões do país;
  • Se não oferecer risco, acondicionar o animal em frasco tampado ou fotografá-lo para facilitar a identificação e tratamento adequado.

 

 


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