Um total de 27 marcas de azeite de oliva tiveram lotes proibidos ou foram totalmente vetadas ao consumo pelo Ministério da Agricultura até o momento, em 2024. A lista mais recente, com 12 marcas, foi divulgada na última terça-feira (22).
🚨Esses azeites foram considerados impróprios por terem sido misturados com outros óleos vegetais, como o de soja. E por terem a sua origem de fabricação desconhecida.
Em uma operação contra fraude de azeite extravirgem deflagrada em março, por exemplo, foram identificados produtos produzidos e/ou comercializados em estabelecimentos clandestinos, com condições de higiene inadequadas.
É justamente pela incerteza em relação ao local de produção que os produtos podem trazer risco à saúde do consumidor.
Além disso, muitas empresas responsáveis pelos azeites vetados neste ano estão com CNPJs suspensos ou baixados pela Receita Federal, "o que reforça a suspeita de fraude", diz o governo.
Até agora, o Ministério da Agricultura divulgou três listas neste ano com marcas de azeite impróprios ou falsificados. Para algumas, o governo determinou o recolhimento de lotes específicos e, para outras, estabeleceu a retirada de todos os lotes do mercado.
Em setembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de duas marcas de azeite, Serrano e Cordilheira, porque os produtos das marcas foram importados e distribuídos por empresas sem CNPJ. Ambas também apareceram nas listas do Ministério da Agricultura.